terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nas sociedades contemporâneas, a leitura (em contexto escolar, profissional ou de lazer) assume um papel importantíssimo na promoção do desenvolvimento cultural, científico, polí­tico e, consequentemente, económico dos povos e dos indivíduos. Por isso, tanto se tem reflectido sobre a forma de incentivar e motivar as pessoas para a leitura, em especial as crianças e os jovens, que ainda não criaram e enraizaram esse hábito tão enriquecedor

Comemoração do Dia Internacional da Biblioteca


     Para comemorar o Dia Internacional da Biblioteca Escolar esta, convidou uma avó para ler um conto . O conto que  lido foi  "O Jardim do Gigante egoista" do livro de Contos Oscar Wilde.

Cartaz do Mês Internacional das Bibliotecas

Para assinalar este mês tão "querido" por todos nós aqui fica. Não temos  dúvidas de que o amor que o Homem ganhou aos livros nasceu durante as noites passadas em cavernas escuras, contando histórias à volta de um fogo a apagar-se devagar, exorcizando espíritos e mortes e medos. O registo escrito é outra forma de uma história sobreviver. Mas é tão incerto como os contos passados de geração em geração, e deles sempre dependente. Os primeiros livros da civilização ocidental, a Ilíada e a Odisseia, são o testemunho de relatos anteriores, e grande parte da sua importância aí reside. Mas quem sabe o que se perdeu com a transcrição para a linguagem escrita? O exercício de distorção e construção que a transmissão oral permite perdeu-se com a fixação do texto, formatou o pensamento do leitor. Mas não fechou as portas ao espírito humano. Quase três mil anos depois, continua-se a escrever inúmeros livros que ainda tentam compreender na totalidade a mensagem transmitida nos textos homéricos. Mas estão tão longe (ou tão perto) como as interpretações que Aristóteles fez apenas duzentos anos depois. Cada novo tomo surgido apenas multiplica pontos de vista, contribui com mais um tijolo para o edifício que tem crescido a partir dos alicerces originais legados quem sabe por que escritor. Somemos agora apenas estes dois livros e os milhares que se seguiram em torno deles aos milhares que se escreveram e perderam, e reencontraram, ao conjunto de todas as obras importantes (esqueçamos aquelas que não merecem o estatuto de literatura) alguma vez escritas e obteremos aquilo que se pode assemelhar a uma biblioteca infinita, como a de Borges, uma biblioteca com corpo de cidade onde as ruas desembocam em espelhos que duplicam imagens dentro de espelhos, ruas sem sinais numa cidade sem mapa onde invariavelmente acabamos por nos perder. Algures, perdido neste labirinto de ruas, becos, avenidas, ainda temos o Homem que, à luz de uma fogueira que morre, tenta, com o esforço das palavras que ainda faltam, relatar a caçada me que quase foi caçado. E os outros que, presos no abismo das múltiplas figurações do mundo, o ouvem, mergulhando lentamente na História.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

4de Outubro 2010


A BE em colaboração  com  vários  departamentos do agrupamento e com parceria da CMST comemorou o Centenário da República. Professores , Assistentes Ocupacionais, alunos e Encarregados de Educação, reviveram a época . 




5 de Outubro




Cem anos passaram!
Viva a República com R garrafal!
                                  R de rotura, e revolta!
                                  de recusa e regicídio!
                         R de raiva e refrega!
                                     de ressentimento, ressaca
                                     de retórica e rituais!
                                         R de resplendorosos rumos
                                              de ressurgir e ressuscitar
                                              de renascer, revivificar
                                                                           e remir!
Cem anos se passaram sobre o dia que tantos esperaram,
                                                              tantos quiseram
                                                             e tão poucos sentiram!
Cem anos se passaram e não esquecemos


                                           nem discursos
                                            nem estandartes,
                                            nem canções.


                          Relembramos ilusões, delírios
                                                      e desencantos.
                         E aprendemos
                                                     com heróis
                                                    e cobardes,
                                                    sanguinários
                                                     e ideólogos.


Cem anos se passaram e nós aqui estamos
onde outros homens estiveram
calcetando o caminho.


                                                                                                                        Liberto Barbosa




sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A ORIGEM DO HALLOWEEN


A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão(samhain significa literalmente "fim do verão").




A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:



Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.



Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".




 

Dia das bruxas



Os alunos de várias turmas desta escola exposeram na B.E.

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